Pesquisa de Mercado da AHESP já está em andamento. Participe!
Tendo por objetivo traçar um mapa da infraestrutura dos hospitais, além de informações sobre indicadores de volume, modelos de pagamento e performance, a Pesquisa AHESP já foi iniciada, com o envio dos primeiros questionários e sob a coordenação da Sense Company, empresa especializada com mais de 20 anos de mercado.
A AHESP pede especial atenção aos associados que foram contatados e já receberam o questionário, reiterando a relevância da iniciativa e a importância da participação de todos até o próximo dia 9 de setembro. Àqueles que preferem responder a pesquisa por telefone, informamos que a mesma tem duração média de 20 minutos e, para tanto, deverão manifestar interesse através de e-mail para marcela.cavalcanti@wearesense.company e vilma@ahesp.com.br, com o nome e telefone da pessoa indicada para o contato, também até o próximo dia 9.
Vale destacar também que o anonimato do respondente será garantido a todo momento e as informações coletadas serão avaliadas somente de forma combinada, sem apresentar os resultados de cada instituição separadamente.
Associado AHESP, não esqueça: sua contribuição é muito importante!
Participe da Pesquisa AHESP!
Organização do SUS será revisada por novo Grupo de Trabalho
Para tanto, o ministro Ricardo Barros editou uma resolução criando um grupo de trabalho, que será composto por representantes do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, da Secretaria Executiva da Comissão Intergestores Tripartite, do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), que será coordenado pelo Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde.
Na realidade, trata-se da formação de um subgrupo no âmbito do Grupo de Trabalho de Gestão da Comissão Intergestores Tripartite, já formado pelo Ministério.
A resolução foi publicada no Diário Oficial da União e, além de Ricardo Barros, conta com as assinaturas de João Gabbardo dos Reis e Mauro Guimarães Junqueira, presidentes do Conass e do Conasems, respectivamente.
Fontes: Valor Econômico. Estadão Conteúdo e Diagnóstico Web
Em SP, aumento na demanda agrava falta de remédios na rede pública.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde foram obtidos com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo e apontam que o número de pessoas que retiram remédios na rede pública passou de 4,1 milhões, nos oito primeiros meses de 2015, para 5,4 milhões, no mesmo período deste ano.
Além de agravar o quadro de falta de medicamentos básicos, a alta demanda obrigou a secretaria a rever o planejamento de compra de cada uma das farmácias municipais. Por outro lado, o Ministério Público Estadual, que fez uma série de recomendações à Prefeitura, afirma que as medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde até agora foram insuficientes.
Vale lembrar que as recomendações foram feitas após uma fiscalização realizada no mês de maio, que constatou que 30% dos medicamentos da lista do SUS estavam em falta no Município.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Saúde inicia implementação do Sistema Eletrônico de Informações
Uma das principais inovações do SEI (Sistema Eletrônico de Informações) é a informatização dos processos e documentos que, a partir da efetivação, passarão a circular apenas por meios eletrônicos, eliminando o uso de papel e o envio de documentos físicos para outros estados. Com isso, será eliminado também o risco de perdas e extravios de documentos, além da economia com materiais gastos na montagem dos processos.
“O sistema é um avanço para a pasta e um passo importante na informatização do Ministério da Saúde e tornará o processo mais rápido e seguro”, ressaltou o ministro Ricardo Barros. Já o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, além de destacar a importância da adesão do Ministério da Saúde, almeja a extensão do projeto: “A próxima etapa será implementação da petição eletrônica no Executivo Federal”, anunciou, lembrando que, assim, o cidadão também poderá usar a plataforma para solicitar informações e acompanhar o andamento de processos nos órgãos públicos.
Fonte: Agência Saúde
Hospital de Base de Rio Preto é o 1º do interior credenciado para transplante de pulmão
O complexo Funfarme – formado pelo Hospital de Base, pelo Hospital da Criança e Maternidade – já é um dos centros de referência em transplantes do Brasil e, desde 1990, já realizava os de córneas, rins, fígado, coração, pâncreas e medula, totalizando mais de 4.300 procedimentos.
O projeto de implantação do Serviço de Transplante de Pulmão teve início em 2012 e, para viabilizá-lo, o cirurgião torácico Henrique Nitmann adquiriu conhecimento e experiência trabalhando no Hospital da Universidade de Toronto, no Canadá, onde foi realizado o primeiro transplante de pulmão do mundo, em 1986. “Durante três anos de muito trabalho, o Hospital de Base não mediu esforços para capacitar os profissionais nos principais centros transplantadores do Brasil e do Canadá”, afirma o Dr. Horácio José Ramalho, diretor-executivo da Funfarme.
O primeiro procedimento foi realizado em um aposentado de 53 anos, morador de Votuporanga, que era o primeiro paciente da lista de espera do HB, cuja inscrição foi feita uma semana após o credenciamento da instituição pelo Ministério. As informações são de que seu estado de saúde é estável.
Fonte: Estadão Saúde
Protocolo do TotalCor permite alta no mesmo dia para pacientes de angioplastia
O TotalCor faz parte do Programa Internacional de Centros de Excelência em Cardiologia do ACC (American College of Cardiology) e, recentemente, no Congresso da entidade, ao apresentar os resultados alcançados, se destacou pelos altos padrões de prática médica e cuidado cardiovascular. “Fomos reconhecidos como um dos cinco mais importantes centros em cardiologia de todo o mundo. Essa conquista só nos faz ter certeza de que estamos no caminho certo, sempre inovando para oferecer o que existe de melhor em termos de tratamento, com a garantia de qualidade e segurança para o nosso paciente”, comemora Valter Furlan, diretor do hospital.
Fonte: Portal Hospitais Brasil
Para controlar remédios, hospitais de ponta implantam sistemas digitais.
Você sabia que um estudo de 2012 da consultoria McKinsey estima que a cadeia global de suprimentos de remédios gasta até 270 milhões de horas-homem de trabalho para rastrear ordens de suspensão e chega a perder 180 milhões de unidades de medicamentos na operação?
No Sírio Libanês, o sistema de segurança dos dispensadores automáticos usa biometria e os auxiliares de enfermagem só conseguem retirar um medicamento se tiver sido receitado. Embora a instituição use código de barras para produtos médicos desde 2007 e o controle conhecido como beira-leito desde 2009, este ano investiu R$ 8 milhões em robôs que separam, etiquetam, armazenam e reúnem os medicamentos por ordem cronológica de administração, por paciente.
Também localizado em São Paulo, o Albert Einstein tem um projeto orçado em R$ 180 milhões que prevê a implantação, até o fim do ano, do sistema beira-leito em todos os departamentos, inclusive pronto atendimento e setor cirúrgico. Em 2017, chegarão os robôs para separação de medicamentos. Além de fornecer crachás com chip e leitores ópticos para os profissionais de enfermagem, o hospital informa que mudará todo sistema de prontuário eletrônico e prevê robotizar também a manipulação de produtos injetáveis.
Saiba mais para quais hospitais o projeto de sistemas digitais é viável e leia a matéria na íntegra aqui.
O que as mudanças nos modelos de assistência dizem sobre nós
Há uma série de fatores técnicos, estruturais, processuais e metodológicos envolvidos na transformação que buscamos na qualidade da assistência e segurança do paciente. No entanto, a grande mudança verificada em sociedades mais maduras, como na Europa e no Canadá, parte, necessariamente, de um aspecto mais sutil: a reforma de mentalidade. E acredite: desconstruir um paradigma para, então, instalar uma nova referência, é a meta mais corajosa, incômoda e definitiva que podemos assumir.
A atual transição a que me refiro pode parecer trivial: substituir o que definimos como paciente/cliente por, simplesmente, pessoa. Mas não se trata apenas de uma questão semântica. Essa proposta altera a forma como entendemos a assistência, pois, quando nos referimos ao humano, falamos de cultura, educação, de meio ambiente e contexto social onde ele está inserido. Falamos do que ele come, bebe, sente, vivencia. Cuidado centrado em gente implica prevenção. E essa percepção muda a todos.
O que quero dizer é que a inovação mais expressiva na Saúde não virá de novas tecnologias, mas da transformação do modelo assistencial e do valor entregue às pessoas.
Com frequência, ouço que a acreditação é custosa, que a instituição não tem recursos financeiros para adotá-la como ferramenta de gestão. Mas o que de fato encarece esse processo está profundamente associado aos atuais modelos de formação dos profissionais da Saúde. Na maioria dos países, a universidade os prepara para atender e, ao mesmo tempo, os desprepara para pensar em qualidade, em gestão da assistência e bem-estar do paciente.
Outra distorção comum no entendimento do mercado sobre a prestação dos serviços de Saúde é que a qualidade do hospital seria medida pela existência de um corpo clínico super capacitado e especializado somado a tecnologia de ponta. Mas, olhando com atenção para os sistemas de saúde mais evoluídos, verificamos que a reputação e os resultados de uma instituição se medem pela qualidade da assistência – antes, durante e após a passagem do paciente pelo hospital.
Tenho a certeza de que nós, médicos, fomos formados e capacitados para, além de empreender socialmente, sermos os gestores e coordenadores da linha de cuidado. Porém, a assistência não começa nem termina em sua figura, o que, de forma alguma, torna o seu papel menos relevante ou influente.
Aqui, o ponto de virada está, novamente, nos labirintos da mente e de nosso julgamento. Por muito tempo, o paciente não foi visto como cliente, como consumidor em plena posse de seus direitos e, agora, ele não somente ocupa o centro das atenções, mas também demanda e muito o nosso poder de empatia, sensibilidade e entendimento de seu problema.
O que quero dizer é que a inovação mais expressiva na Saúde não virá de novas tecnologias, mas da transformação do modelo assistencial e do valor entregue às pessoas. Nascerá da educação, do trabalho com propósito, da criação de ambientes que encorajam os profissionais no exercício de toda sua capacidade e criatividade. Por fim, se estabelecerá com a percepção de que o paciente traz um pedaço do mundo consigo e que, em qualquer decisão profissional que tomemos, teremos que colocá-lo no centro, sempre.
Rubens Covello, médico, vice-presidente do CBEXs (Conselho Brasileiro de Executivos de Saúde), diretor Brasil Accreditation Canada International e CEO do IQG Health Services